Não sabemos florir.
“Ah, como os mais simples dos homens
são doentes e confusos e estúpidos
ao pé da clara simplicidade e saúde
em existir
das árvores e das plantas.
Sejamos simples e calmos,
como os
regatos e as árvores,
e Deus amar-nos-á fazendo de nós
belos como as
árvores e os regatos,
e dar-nos-á verdor na sua primavera,
e um rio
aonde ir ter quando acabemos” (Alberto Caeiro).
Rubem Alves