Foto: Margareth Muniz
Oh peito que dorme terrestre
Na alma que não acordou.
Oh frio lacustre e silvestre
Da aura que não levitou.
Quantos segredos na Casa da Luz?
E a sombra, quem a criou?
Que sombras quebraram os raios
Quando a luz se ausentou?
Que rastros de solidão
A cada lembrança que se congelou?
Oh terra do acordar infinito
Quantas voltas teu pensamento faz?
De cada volta em teu manuscrito
O que ontem foi noite hoje jaz.
Klaus Marcus Paranayba
klauspoemas.blogspot.com
18/10/11
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