A velhice tem sua beleza, que é a beleza do crepúsculo.
A beleza do crepúsculo é tranquila, silenciosa - talvez solitária.
No crepúsculo, tomamos consciência do tempo.
Nos crepúsculos, as cores se opõem em movimento:
o azul vira verde, o verde vira amarelo, o amarelo vira abóbora,
o abóbora vira vermelho, o vermelho vira roxo - tudo rapidamente.
Ao sentir a passagem do tempo, nós percebemos que é preciso viver o momento intensamente.
"Tempos fugit" - o tempo foge,
"Carpe diem - colha o dia.
(Rubem Alves)
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